segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

AAUALG em luta por uma acção social justa


30% dos estudantes podem perder bolsas de estudo na UALG – AAUALG luta por uma acção social justa


A Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUALG) reuniu de urgência com o Administrador dos Serviços de Acção Social da Universidade do Algarve (UALG) e seguirá no dia 25 de Janeiro, para Lisboa para reunir, às 16h30, com o Secretário de Estado do Ensino Superior, Manuel Heitor, devido a grande preocupação sobre as bolsas de estudo.

Consideramos toda a situação em redor da atribuição das bolsas de estudo incompreensível. Começando pelas alterações na atribuição, que prejudicam em grande medida os estudantes e que avançaram sem planeamento, sem definição, nem avaliação das consequências. Destas alterações, surgiram 4 (quatro) documentos, reguladores deste assunto, instalando total confusão junto dos estudantes e das instituições, nomeadamente o Decreto-lei 70/2010 de 16 de Junho, o Regulamento de Atribuição de bolsas de estudo, as normas técnicas nacionais para atribuição de bolsas de estudo e ainda o Guia prático para avaliação de requerimentos a bolsa de estudo.

A este enredo já longo, acrescenta-se a demora na disponibilização da plataforma da Direcção Geral do Ensino Superior (DGES) para a candidatura às bolsas de estudo, que só esteve acessível a partir de Dezembro de 2010, provocando um atraso considerável na atribuição das bolsas.

Esperam-se assim consequências graves juntos dos alunos da UALG, designadamente uma diminuição das bolsas entre 15 a 20% e a perda total para cerca de 30% dos estudantes.

Guilherme Portada, Presidente da Direcção-Geral da AAUALG, irá também questionar o Secretário de Estado sobre onde reside a verdade quanto à devolução de bolsas. Pois o Ministro do Ensino Superior afirmou não existir essa possibilidade, no entanto a Direcção-Geral do Ensino Superior já fez saber que o cenário poderá ocorrer.

Consideramos, toda a situação, um atentado ao estado social, que irá acentuar ainda mais as dificuldades económicas dos agregados familiares dos estudantes da UALG e poderá pôr em causa o futuro de muitos estudantes no ensino superior. A tutela não olha a meios e não mede as consequências fatídicas das suas medidas. Numa sociedade que se quer especializada, o corte na acção social não deveria ser opção. A AAUALG não baixa os braços e irá debater-se sem tréguas pela justiça da acção social na UALG.

0 comentários:

Enviar um comentário