segunda-feira, 15 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
“O Pacto é de Estabilidade mas também de Crescimento”
OE2011:“O Pacto é de Estabilidade mas também de Crescimento”
Ver entrevista:http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=40325
O economista Efigénio Rebelo, Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, alerta: "o Projeto Europeu é um projeto social. Se deixar de o ser, não terá sustentabilidade". E avança um diagnóstico que ultrapassa o OE2011, quanto à economia do país.
O Observatório do Algarve procurou, junto do economista e professor catedrático da UAlg, respostas que permitisse perceber um pouco melhor o que representa o Orçamento de Estado agora em discussão na especialidade, e se esta é a porta de saída para a crise. Eis a entrevista:
OdA: Haverá ainda mais alguma coisa a dizer sobre o Orçamento de Estado de 2011?
Prof. Efigénio Rebelo: Muito se tem dito e escrito sobre o Orçamento de Estado deste ano. Mas muito se continuará a dizer e a escrever, como se não estivesse já tudo dito e escrito! Este é de facto o Orçamento mais importante das últimas décadas e, só isso, justifica que assim seja!
OdA: E é o OE mais importante porquê?
Prof. Efigénio Rebelo: Por, pelo menos, três ordens de razões:
Porque a crise financeira e económica internacional tornou mais evidentes as debilidades da economia portuguesa no quadro de uma união económica e monetária.
Porque, em resultado disso, existe, finalmente, um alargado consenso à volta do reconhecimento da insustentabilidade dos nossos défices e dívida externa, défices e dívida que há muito sabíamos estarem longe de ser meramente conjunturais.
Mas, também, porque, apesar desse novo consenso, está longe de estar reunido o necessário consenso sobre as causas desses desequilíbrios, logo sobre a forma de resolver os nossos problemas estruturais.
OdA: Mas se assim é, deveria esperar-se, então, a não aprovação deste Orçamento?
Prof. Efigénio Rebelo: Deveria esperar-se que o Orçamento fosse aprovado na Assembleia da República, mas que quase ninguém, nem mesmo grande parte dos seus proponentes, se reveja nele! Uma leitura interessada de toda a documentação produzida, incluindo os pareceres técnicos da Unidade de Apoio Técnico da Assembleia da República e do Conselho Económico e Social e o excelente livro, trazido recentemente à estampa pelo Dr. Vitor Bento, evidencia isso.
Também uma audição atenta dos comentadores (os de política e os especialistas de matéria económica), o próprio processo de negociação entre os dois principais partidos que acabaram por viabilizar o Orçamento, e a discussão que precedeu a sua aprovação na Assembleia da República são bem um reflexo disso mesmo: para uns, trata-se de um mau orçamento, para outros de um orçamento necessário!
Não será que uns e outros estão no fundo a dizer a mesma coisa? E no entanto aprovaram-no, porque os mercados financeiros assim o exigiam, porque o FMI está à espreita, porque, em suma, não haveria mais vida para além do défice público, da dívida pública e do endividamento externo.
OdA: E no meio desta necessidade imperiosa de dar confiança aos mercados, será que os mercados confiam?
Prof. Efigénio Rebelo: Se uma ex-Ministra das Finanças, em plena Assembleia da República, chegou a sugerir a um deputado do partido do governo que finja que confia no acordo estabelecido para viabilizar o Orçamento! Se a mesma ex-Ministra chegou a exigir ao actual Ministro das Finanças que omita as suas dúvidas sobre a possibilidade de vir a ter reais condições para executar o dito Orçamento!
E tudo isto com justificação, naturalmente, na sua firme mas implícita convicção de que a opinião deles (dos que criticou) é supostamente bem mais demolidora para lançar o descrédito no acordo, do que a sua própria humilde (pouco ouvida) intervenção! Alguém acredita nisto?
Então não é verdade, como se constatou, que a intervenção da Dra. Manuela Ferreira Leite teve bem mais publicidade do que as intervenções que criticou?
OdA: Mas afinal, na sua opinião, porque é que o OE, mesmo necessário, é mau?
Prof. Efigénio Rebelo: É mau porque o Orçamento, qualquer orçamento, deve ser visto como um instrumento de política económica inspirado numa visão estratégica de médio longo prazo, que tenha por objectivo último o crescimento sustentado da riqueza e do emprego e a correcção das desigualdades sociais.
Não serve apenas para corrigir conjunturalmente os desequilíbrios financeiros. Disso já nós tivemos que baste no passado recente!
Ou não nos lembramos já de todas as medidas de desorçamentação (do lado da despesa), e das receitas extraordinárias que utilizámos para mitigar o desequilíbrio das contas públicas em anos anteriores ao da eclosão da crise financeira e económica internacional? Serviu de alguma coisa?
OdA: Quer dizer que face à crise internacional a recessão é uma possibilidade?
Naturalmente, já que as medidas preconizadas terão uma componente recessiva, seguramente do lado da despesa (corte nas despesas primárias do Estado), mas também do lado da receita, por via do aumento do IVA. Acresce que apesar do aumento do IVA, a base tributária será menor e a evasão fiscal tenderá a aumentar, o que pode vir a comprometer o próprio objectivo de curto prazo de diminuir o défice.
E mesmo que assim não seja e consigamos de facto reduzir o défice de 7,3 % para 4,6%, que margem temos para o reduzir ainda mais em 2012? Voltamos a cortar nas despesas primárias do Estado (salários, pensões e outras prestações sociais) para podermos manter intocáveis as despesas intermédias do Estado, onde reconhecidamente há tanto desperdício?
É que sem um novo submarino para pagar em 2011, como vamos reduzir as despesas intermédias em 2012 (por comparação com 2011), sem beliscar os muitos interesses instalados?
E se é inevitável beliscá-los (e será), porque não ter começado já, em 2011, afectando quanto antes essas verbas ao financiamento das exportações, à substituição de importações e à melhor remuneração da poupança interna, contribuindo, também, por essa via, para a redução do consumo interno?
Ou a conversão de dívida externa em dívida interna é irrelevante do ponto de vista do crescimento económico sustentável e da nossa soberania?
OdA: Têm existido receios quanto à perda da soberania do país. Soberania, ainda a temos?
Prof. Efigénio Rebelo: Fazemos parte, por opção própria, de uma união económica e monetária. Essa opção, como todas as opções, tem coisas boas e coisas más. Não soubemos aproveitar as imensas ajudas que tivemos para reconverter e modernizar o nosso tecido produtivo. Na realidade, quase acabámos com ele!
Por outro lado, deixámos, inevitavelmente, de poder desvalorizar a moeda para aumentar a competitividade das nossas exportações e diminuir a competitividade dos produtos que importamos.
E, assim, vamos acumulando défices comerciais ano após ano, ainda que a principal responsabilidade do aumento da nossa dívida externa sejam, por um lado, os juros da dívida que estamos obrigados a pagar e, por outro lado, quer a diminuição das receitas do exterior (receitas de emigrantes), quer o aumento das receitas para o exterior (receitas de imigrantes).
Sem desvalorizações competitivas, deteriorámos os termos de troca entre o sector transaccionável (o que está sujeito à competição internacional, designadamente por via dos preços) e o sector não transaccionável (o que sendo menos produtivo, se tornou entretanto mais rentável, por funcionar num mercado protegido e de margens garantidas).
Sem essas desvalorizações, deixámos, também, de ter inflação (importada), e por via disso, deixámos de poder ajustar os acréscimos nos salários reais aos aumentos de produtividade nos dois sectores referidos, o que reporia o equilíbrio a favor do sector marginalmente mais produtivo.
Por outro lado, sem inflação, os nossos credores, que tiveram uma política agressiva de incentivo ao aumento do consumo das famílias, das empresas e do Estado, vão sair incólumes desta crise, podendo fazer incidir todo o custo do ajustamento nos seus devedores. Ou seja, nem por via da inflação vão ver a sua renda diminuída, como seria justo esperar.
OdA: Este diagnóstico, sendo fundamental, não aponta para uma solução.
Prof. Efigénio Rebelo: Pois não, mas também é verdade que, sem diagnóstico, não há solução. Algumas propostas já foram ventiladas ao longo desta entrevista.
Outras poderão ser encontradas em vários documentos já citados (designadamente no parecer do Conselho Económico e Social), e também num recente manifesto da autoria de alguns economistas da Associação Francesa de Economia Política.
O problema é um problema europeu, e só no quadro de uma Europa mais solidária poderá ser resolvido, ainda que, naturalmente, isto não possa servir de desculpa para as políticas erradas seguidas em Portugal.
OdA: Significa que as políticas europeias podiam e deviam ajudar a combater a crise?
Prof. Efigénio Rebelo: Seriam determinantes. Por exemplo, porque é que os Estados são obrigados a financiar-se nos mercados financeiros, que obtêm acréscimos de liquidez a muito menor custo no Banco Central Europeu? Porque é que o Banco Central Europeu não compra, ele próprio, os títulos da dívida pública dos Estados europeus?
Porque é que não se reduz a liquidez e a especulação internacional através de um apertado controle dos movimentos de capitais e através de taxas sobre as transacções financeiras?
Porque é que não se regulamenta as intervenções das agências de rating, de forma a impedir que arbitrariamente continuem a fixar as taxas de juro das dívidas soberanas? Porque é que não se audita devidamente a origem dessas dívidas soberanas?
Porque é que não se reestrutura a dívida pública, estabelecendo uma discriminação positiva da sua maturidade em relação aos credores que maior volume de títulos possui?
Porque é que o Banco Central Europeu não aceita um tecto de inflação acima de 2% (há já quem sugira 4%)?
Porque é que não se assegura a coordenação das políticas macroeconómicas e não se reduz, concertadamente, os desequilíbrios comerciais entre os países europeus?
Porque é que a Alemanha, por exemplo, em vez de reduzir impostos, o que só tem aumentado os seus níveis de poupança, não aumenta as despesas do Estado para estimular a sua procura interna, o que permitiria aumentar as exportações dos países em dificuldade?
OdA: Mas tal não impede que sejam necessárias medidas internas?
Prof. Efigénio Rebelo: Sim, claro. Em Portugal, porque é que em vez de se aumentar o IVA em 2 pontos percentuais, não se optou por aumentar fortemente o IRS sobre os salários muito elevados, de modo a dissuadir a corrida a rendimentos injustificáveis (e insustentáveis)?
Porque é que não se implementa uma política pública de crédito diferenciada verdadeiramente eficaz a favor do sector transaccionável? Porque é que o Estado não intervém na regulação dos preços no sector não transaccionável, de forma a reequilibrar os termos de troca entre os dois sectores? Essa baixa de preços melhoria de imediato a competitividade das nossas exportações de produtos transaccionáveis.
Ou quando se fala em preços competitivos, pensa-se apenas nos salários, onde essa redução acabou de ser feita nos servidores do Estado? Enfim, quaisquer que sejam as políticas a adoptar, quer a nível europeu, quer a nível nacional, elas terão que ser merecedoras de consenso.
Um consenso que deve ter presente que o que foi acordado entre os países foi um Pacto de Estabilidade e Crescimento. Não se pode obter o primeiro sem o segundo, muito menos à custa do segundo!
Acredito que esse consenso acabará por acontecer, porque a situação é, finalmente reconhecidamente insustentável, quer em Portugal, quer no resto da Europa! Esperemos que esse consenso tenha em conta que o Projecto Europeu é um projecto social. Se deixar de o ser, não terá sustentabilidade.
Ver entrevista:http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=40325
O economista Efigénio Rebelo, Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, alerta: "o Projeto Europeu é um projeto social. Se deixar de o ser, não terá sustentabilidade". E avança um diagnóstico que ultrapassa o OE2011, quanto à economia do país.
O Observatório do Algarve procurou, junto do economista e professor catedrático da UAlg, respostas que permitisse perceber um pouco melhor o que representa o Orçamento de Estado agora em discussão na especialidade, e se esta é a porta de saída para a crise. Eis a entrevista:
OdA: Haverá ainda mais alguma coisa a dizer sobre o Orçamento de Estado de 2011?
Prof. Efigénio Rebelo: Muito se tem dito e escrito sobre o Orçamento de Estado deste ano. Mas muito se continuará a dizer e a escrever, como se não estivesse já tudo dito e escrito! Este é de facto o Orçamento mais importante das últimas décadas e, só isso, justifica que assim seja!
OdA: E é o OE mais importante porquê?
Prof. Efigénio Rebelo: Por, pelo menos, três ordens de razões:
Porque a crise financeira e económica internacional tornou mais evidentes as debilidades da economia portuguesa no quadro de uma união económica e monetária.
Porque, em resultado disso, existe, finalmente, um alargado consenso à volta do reconhecimento da insustentabilidade dos nossos défices e dívida externa, défices e dívida que há muito sabíamos estarem longe de ser meramente conjunturais.
Mas, também, porque, apesar desse novo consenso, está longe de estar reunido o necessário consenso sobre as causas desses desequilíbrios, logo sobre a forma de resolver os nossos problemas estruturais.
OdA: Mas se assim é, deveria esperar-se, então, a não aprovação deste Orçamento?
Prof. Efigénio Rebelo: Deveria esperar-se que o Orçamento fosse aprovado na Assembleia da República, mas que quase ninguém, nem mesmo grande parte dos seus proponentes, se reveja nele! Uma leitura interessada de toda a documentação produzida, incluindo os pareceres técnicos da Unidade de Apoio Técnico da Assembleia da República e do Conselho Económico e Social e o excelente livro, trazido recentemente à estampa pelo Dr. Vitor Bento, evidencia isso.
Também uma audição atenta dos comentadores (os de política e os especialistas de matéria económica), o próprio processo de negociação entre os dois principais partidos que acabaram por viabilizar o Orçamento, e a discussão que precedeu a sua aprovação na Assembleia da República são bem um reflexo disso mesmo: para uns, trata-se de um mau orçamento, para outros de um orçamento necessário!
Não será que uns e outros estão no fundo a dizer a mesma coisa? E no entanto aprovaram-no, porque os mercados financeiros assim o exigiam, porque o FMI está à espreita, porque, em suma, não haveria mais vida para além do défice público, da dívida pública e do endividamento externo.
OdA: E no meio desta necessidade imperiosa de dar confiança aos mercados, será que os mercados confiam?
Prof. Efigénio Rebelo: Se uma ex-Ministra das Finanças, em plena Assembleia da República, chegou a sugerir a um deputado do partido do governo que finja que confia no acordo estabelecido para viabilizar o Orçamento! Se a mesma ex-Ministra chegou a exigir ao actual Ministro das Finanças que omita as suas dúvidas sobre a possibilidade de vir a ter reais condições para executar o dito Orçamento!
E tudo isto com justificação, naturalmente, na sua firme mas implícita convicção de que a opinião deles (dos que criticou) é supostamente bem mais demolidora para lançar o descrédito no acordo, do que a sua própria humilde (pouco ouvida) intervenção! Alguém acredita nisto?
Então não é verdade, como se constatou, que a intervenção da Dra. Manuela Ferreira Leite teve bem mais publicidade do que as intervenções que criticou?
OdA: Mas afinal, na sua opinião, porque é que o OE, mesmo necessário, é mau?
Prof. Efigénio Rebelo: É mau porque o Orçamento, qualquer orçamento, deve ser visto como um instrumento de política económica inspirado numa visão estratégica de médio longo prazo, que tenha por objectivo último o crescimento sustentado da riqueza e do emprego e a correcção das desigualdades sociais.
Não serve apenas para corrigir conjunturalmente os desequilíbrios financeiros. Disso já nós tivemos que baste no passado recente!
Ou não nos lembramos já de todas as medidas de desorçamentação (do lado da despesa), e das receitas extraordinárias que utilizámos para mitigar o desequilíbrio das contas públicas em anos anteriores ao da eclosão da crise financeira e económica internacional? Serviu de alguma coisa?
OdA: Quer dizer que face à crise internacional a recessão é uma possibilidade?
Naturalmente, já que as medidas preconizadas terão uma componente recessiva, seguramente do lado da despesa (corte nas despesas primárias do Estado), mas também do lado da receita, por via do aumento do IVA. Acresce que apesar do aumento do IVA, a base tributária será menor e a evasão fiscal tenderá a aumentar, o que pode vir a comprometer o próprio objectivo de curto prazo de diminuir o défice.
E mesmo que assim não seja e consigamos de facto reduzir o défice de 7,3 % para 4,6%, que margem temos para o reduzir ainda mais em 2012? Voltamos a cortar nas despesas primárias do Estado (salários, pensões e outras prestações sociais) para podermos manter intocáveis as despesas intermédias do Estado, onde reconhecidamente há tanto desperdício?
É que sem um novo submarino para pagar em 2011, como vamos reduzir as despesas intermédias em 2012 (por comparação com 2011), sem beliscar os muitos interesses instalados?
E se é inevitável beliscá-los (e será), porque não ter começado já, em 2011, afectando quanto antes essas verbas ao financiamento das exportações, à substituição de importações e à melhor remuneração da poupança interna, contribuindo, também, por essa via, para a redução do consumo interno?
Ou a conversão de dívida externa em dívida interna é irrelevante do ponto de vista do crescimento económico sustentável e da nossa soberania?
OdA: Têm existido receios quanto à perda da soberania do país. Soberania, ainda a temos?
Prof. Efigénio Rebelo: Fazemos parte, por opção própria, de uma união económica e monetária. Essa opção, como todas as opções, tem coisas boas e coisas más. Não soubemos aproveitar as imensas ajudas que tivemos para reconverter e modernizar o nosso tecido produtivo. Na realidade, quase acabámos com ele!
Por outro lado, deixámos, inevitavelmente, de poder desvalorizar a moeda para aumentar a competitividade das nossas exportações e diminuir a competitividade dos produtos que importamos.
E, assim, vamos acumulando défices comerciais ano após ano, ainda que a principal responsabilidade do aumento da nossa dívida externa sejam, por um lado, os juros da dívida que estamos obrigados a pagar e, por outro lado, quer a diminuição das receitas do exterior (receitas de emigrantes), quer o aumento das receitas para o exterior (receitas de imigrantes).
Sem desvalorizações competitivas, deteriorámos os termos de troca entre o sector transaccionável (o que está sujeito à competição internacional, designadamente por via dos preços) e o sector não transaccionável (o que sendo menos produtivo, se tornou entretanto mais rentável, por funcionar num mercado protegido e de margens garantidas).
Sem essas desvalorizações, deixámos, também, de ter inflação (importada), e por via disso, deixámos de poder ajustar os acréscimos nos salários reais aos aumentos de produtividade nos dois sectores referidos, o que reporia o equilíbrio a favor do sector marginalmente mais produtivo.
Por outro lado, sem inflação, os nossos credores, que tiveram uma política agressiva de incentivo ao aumento do consumo das famílias, das empresas e do Estado, vão sair incólumes desta crise, podendo fazer incidir todo o custo do ajustamento nos seus devedores. Ou seja, nem por via da inflação vão ver a sua renda diminuída, como seria justo esperar.
OdA: Este diagnóstico, sendo fundamental, não aponta para uma solução.
Prof. Efigénio Rebelo: Pois não, mas também é verdade que, sem diagnóstico, não há solução. Algumas propostas já foram ventiladas ao longo desta entrevista.
Outras poderão ser encontradas em vários documentos já citados (designadamente no parecer do Conselho Económico e Social), e também num recente manifesto da autoria de alguns economistas da Associação Francesa de Economia Política.
O problema é um problema europeu, e só no quadro de uma Europa mais solidária poderá ser resolvido, ainda que, naturalmente, isto não possa servir de desculpa para as políticas erradas seguidas em Portugal.
OdA: Significa que as políticas europeias podiam e deviam ajudar a combater a crise?
Prof. Efigénio Rebelo: Seriam determinantes. Por exemplo, porque é que os Estados são obrigados a financiar-se nos mercados financeiros, que obtêm acréscimos de liquidez a muito menor custo no Banco Central Europeu? Porque é que o Banco Central Europeu não compra, ele próprio, os títulos da dívida pública dos Estados europeus?
Porque é que não se reduz a liquidez e a especulação internacional através de um apertado controle dos movimentos de capitais e através de taxas sobre as transacções financeiras?
Porque é que não se regulamenta as intervenções das agências de rating, de forma a impedir que arbitrariamente continuem a fixar as taxas de juro das dívidas soberanas? Porque é que não se audita devidamente a origem dessas dívidas soberanas?
Porque é que não se reestrutura a dívida pública, estabelecendo uma discriminação positiva da sua maturidade em relação aos credores que maior volume de títulos possui?
Porque é que o Banco Central Europeu não aceita um tecto de inflação acima de 2% (há já quem sugira 4%)?
Porque é que não se assegura a coordenação das políticas macroeconómicas e não se reduz, concertadamente, os desequilíbrios comerciais entre os países europeus?
Porque é que a Alemanha, por exemplo, em vez de reduzir impostos, o que só tem aumentado os seus níveis de poupança, não aumenta as despesas do Estado para estimular a sua procura interna, o que permitiria aumentar as exportações dos países em dificuldade?
OdA: Mas tal não impede que sejam necessárias medidas internas?
Prof. Efigénio Rebelo: Sim, claro. Em Portugal, porque é que em vez de se aumentar o IVA em 2 pontos percentuais, não se optou por aumentar fortemente o IRS sobre os salários muito elevados, de modo a dissuadir a corrida a rendimentos injustificáveis (e insustentáveis)?
Porque é que não se implementa uma política pública de crédito diferenciada verdadeiramente eficaz a favor do sector transaccionável? Porque é que o Estado não intervém na regulação dos preços no sector não transaccionável, de forma a reequilibrar os termos de troca entre os dois sectores? Essa baixa de preços melhoria de imediato a competitividade das nossas exportações de produtos transaccionáveis.
Ou quando se fala em preços competitivos, pensa-se apenas nos salários, onde essa redução acabou de ser feita nos servidores do Estado? Enfim, quaisquer que sejam as políticas a adoptar, quer a nível europeu, quer a nível nacional, elas terão que ser merecedoras de consenso.
Um consenso que deve ter presente que o que foi acordado entre os países foi um Pacto de Estabilidade e Crescimento. Não se pode obter o primeiro sem o segundo, muito menos à custa do segundo!
Acredito que esse consenso acabará por acontecer, porque a situação é, finalmente reconhecidamente insustentável, quer em Portugal, quer no resto da Europa! Esperemos que esse consenso tenha em conta que o Projecto Europeu é um projecto social. Se deixar de o ser, não terá sustentabilidade.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
XII Congresso Nacional de Estudantes de Economia e Gestão
O XII Congresso Nacional de Estudantes de Economia e Gestão (XII CNEEG) decorrerá de 4 a 7 de Novembro na Universidade de Aveiro (UA) com o tema “Crise Actual e Perspectivas Futuras”.
Existem duas modalidades de inscrições: 75€ alojamento e outros benefícios e 35€ outros benefícios (sem alojamento)!
As inscrições já estão abertas, encerrarão dia 24/10/2010.
Para estas e mais informações poderás consultar o blog cneeg2010.wordpress.com!
domingo, 10 de outubro de 2010
XI Formação Geral para o Voluntariado
O Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária- Núcleo de Faro, tem o prazer de divulgar a realização da,
XI Formação Geral para o Voluntariado
Será dinamizada entre 20 de Outubro e 21 de Novembro 2010, às Segundas e Quintas-feiras, das 20h30 às 23h. e decorrerá na Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve.
Temas abordados:
- Desigualdades e Assimetrias; Solidariedade; Desenvolvimento; Participação e Cidadania; Exclusão Social; Voluntariado (Legislação, relação voluntário-instituição); Motivações para o Voluntariado.
Metodologia: todas as sessões são dinamizadas com base em metodologias participativas de aprendizagem
As inscrições poderão ser feitas até dia 11 de Outubro através do e-mail: isu_faro@yahoo.com.br ou
presencialmente no dia 11 de Outubro no Gabinete 76, da ESEC, das 17h às 21h.
Preço: 60 Euros (não estudantes)
50 Euros (estudantes, desempregados, Amigos Nô Djunta Mon).
XI Formação Geral para o Voluntariado
Será dinamizada entre 20 de Outubro e 21 de Novembro 2010, às Segundas e Quintas-feiras, das 20h30 às 23h. e decorrerá na Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve.
Temas abordados:
- Desigualdades e Assimetrias; Solidariedade; Desenvolvimento; Participação e Cidadania; Exclusão Social; Voluntariado (Legislação, relação voluntário-instituição); Motivações para o Voluntariado.
Metodologia: todas as sessões são dinamizadas com base em metodologias participativas de aprendizagem
As inscrições poderão ser feitas até dia 11 de Outubro através do e-mail: isu_faro@yahoo.com.br ou
presencialmente no dia 11 de Outubro no Gabinete 76, da ESEC, das 17h às 21h.
Preço: 60 Euros (não estudantes)
50 Euros (estudantes, desempregados, Amigos Nô Djunta Mon).
sábado, 18 de setembro de 2010
Horários 2010/2011
Caros Colegas,
Já estão disponiveis os horários para o ano lectivo que se aproxima no site da faculdade www.fe.ualg.pt.
Os exames de finalistas são marcados pelos docentes e recebem um email com a data, fiquem atentos aos email's.
Deseja-mos Boa Sorte para todos os Finalistas, e que este inicio começem da melhor forma.
Esperamos pelos novos Caloiros que serão bem recebidos por todos nós :)
Já estão disponiveis os horários para o ano lectivo que se aproxima no site da faculdade www.fe.ualg.pt.
Os exames de finalistas são marcados pelos docentes e recebem um email com a data, fiquem atentos aos email's.
Deseja-mos Boa Sorte para todos os Finalistas, e que este inicio começem da melhor forma.
Esperamos pelos novos Caloiros que serão bem recebidos por todos nós :)
sábado, 3 de julho de 2010
Calendário de Exames de Época de Recurso
Aqui está o calendário de época de recurso, Boa Sorte para todos ;)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
II Galda da Faculdade de Economia
II Galda da Faculdade de Economia, vai realizar-se no salão de festas do Aquashow, dia 9 de junho pela 20h00.
Bilhetes: 25 galas individual e 40 galas o casal.
Este bilhete inclui uma noite maravilhosa, jantar, espectaculo, entrega de prémios aos melhores alunos de cada curso e respectivo ano e dj Mike fuentez pela noite fora.
Os bilhetes estão à venda no nùcleo pedagogico da faculdade de economia a partir do dia 31 de Maio até ao dia 7 de Junho.
Para mais informações contacta: npfe.aaualg@gmail.com
Contamos Contigo :)
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Calendário de Exames - 2º Semestre
Caros colegas, já está disponivel o calendário de exames.
Boa Sorte a todos :)
Lipdub - Vamos todos participar
O Lipdub é um fenómeno em todo o mundo. Em formato de video, sem cortes nem montagens, o Lipdub serve para divulgar uma empresa, instituição, etc. Há uns anos este projecto chegou às universidades e desde aí tem sido uma autêntica "loucura". Os alunos reúnem-se para todos juntos criarem, de uma forma divertida, um video promocional da sua universidade.
Ao vermos alguns videos na internet no site http://universitylipdub.com quisemos também nós fazer um video. Inicialmente queriamos fazer na Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) mas quando o Sr. Reitor soube deste projecto quis reunir-se connosco e achámos todos por bem fazer nos edificios do Campus de Gambelas. Mas como já supramencionei este video não pode ter qualquer montagem, é todo ele filmado sem qualquer corte, desde o primeiro ao último segundo.
Ficam aqui alguns exemplos:
http://www.youtube.com/watch?v=-zcOFN_VBVo
http://www.youtube.com/watch?v=g6dxarfOHIo
Já foram marcados dois ensaios, mas ninguém apareceu. Sentimos que foi falha de comunicação e como não queremos que no dia da gravação não esteja o mesmo cenário que nos ensaios, pedimos a vossa colaboração para "recrutar" alunos.
A GRAVAÇÃO É DIA 9 DE JUNHO, QUARTA-FEIRA, ÀS 17H00.
Para os alunos da Penha, estará um autocarro em frente a ESEC no dia 9 de Junho às 16h00.
Estarão dispensados das aulas, pois este projecto é inteiramente apoiado pelo Sr. Reitor.
Para perceberem mais ou menos a dimensão do projecto são necessárias 200 pessoas.
Todos juntos vamos mostrar a nossa Universidade ao mundo. O video é feito por todos!
Podem também contactar-nos por facebook:
http://facebook.com/lipdub.ualg
Caso estejam interessados em participar enviem um email para: npfe.aaualg@gmail.com
Contamos convosco, vamos mostrar a nossa FE.
Ao vermos alguns videos na internet no site http://universitylipdub.com quisemos também nós fazer um video. Inicialmente queriamos fazer na Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) mas quando o Sr. Reitor soube deste projecto quis reunir-se connosco e achámos todos por bem fazer nos edificios do Campus de Gambelas. Mas como já supramencionei este video não pode ter qualquer montagem, é todo ele filmado sem qualquer corte, desde o primeiro ao último segundo.
Ficam aqui alguns exemplos:
http://www.youtube.com/watch?v=-zcOFN_VBVo
http://www.youtube.com/watch?v=g6dxarfOHIo
Já foram marcados dois ensaios, mas ninguém apareceu. Sentimos que foi falha de comunicação e como não queremos que no dia da gravação não esteja o mesmo cenário que nos ensaios, pedimos a vossa colaboração para "recrutar" alunos.
A GRAVAÇÃO É DIA 9 DE JUNHO, QUARTA-FEIRA, ÀS 17H00.
Para os alunos da Penha, estará um autocarro em frente a ESEC no dia 9 de Junho às 16h00.
Estarão dispensados das aulas, pois este projecto é inteiramente apoiado pelo Sr. Reitor.
Para perceberem mais ou menos a dimensão do projecto são necessárias 200 pessoas.
Todos juntos vamos mostrar a nossa Universidade ao mundo. O video é feito por todos!
Podem também contactar-nos por facebook:
http://facebook.com/lipdub.ualg
Caso estejam interessados em participar enviem um email para: npfe.aaualg@gmail.com
Contamos convosco, vamos mostrar a nossa FE.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
FEUALG Sensation - Festa de Encerramento da 8ª Semana da Faculdade de Economia
Contamos com a tua presença :)
sábado, 10 de abril de 2010
VIII Semana da Faculdade de Economia traz nomes sonantes à UAlg
Pelo oitavo ano consecutivo, o Núcleo de Estudantes da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve organiza mais uma semana destinada a actividades extracurriculares, que este ano pretendem aprofundar a reflexão e o debate em torno de questões nacionais, como os problemas socio-económicos, desemprego e criminalidade e os seus impactos no turismo, a responsabilidade social das empresas, o empreendedorismo de sucesso e as outras saídas profissionais, as energias renováveis e o endividamento externo do País.
A Sessão de Abertura está marcada para o dia 12 de Abril, às 10 horas, no Auditório da Faculdade de Economia (Edifício 9 - Campus de Gambelas), e contará com as presenças do director da FEUALG, Prof. Doutor Efigénio Rebelo, e da estudante do Núcleo Pedagógico da Faculdade, em representação da Comissão Organizadora do evento, Sandra Pereira.
António José Seguro vai proferir a primeira conferência da Semana, agendada para o dia 12 de Abril, às 16 horas, sobre os “Rumos da economia”.
“A recessão mudou o ensino da economia” servirá de mote para a palestra proferida por Francisco Louçã, no dia 13 de Abril, às 14 horas. “Economia e sociedade: bloqueios e desafios” será o tema apresentado por Carvalho da Silva, às 16 horas.
Vítor Bento encerra o ciclo de conferências, no dia 14 de Abril, às 16 horas, centrando a sua palestra em “O financiamento da economia portuguesa”.
Ainda no dia 14, pelas 17h30, o reitor da UAlg, Prof. Doutor João Guerreiro, e o presidente da Associação Académica, Guilherme Portada, encerrarão os trabalhos.
Dia 14 pelas 22h30, Festa de Encerramento da VIII Semana da FEUALG com o tema: "FEUALG Sensation" Dress Code: Black, Red and White.
Não Faltes :)
Contamos Contigo
http://www.ualg.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=33309&Itemid=1483&lang=pt
A Sessão de Abertura está marcada para o dia 12 de Abril, às 10 horas, no Auditório da Faculdade de Economia (Edifício 9 - Campus de Gambelas), e contará com as presenças do director da FEUALG, Prof. Doutor Efigénio Rebelo, e da estudante do Núcleo Pedagógico da Faculdade, em representação da Comissão Organizadora do evento, Sandra Pereira.
António José Seguro vai proferir a primeira conferência da Semana, agendada para o dia 12 de Abril, às 16 horas, sobre os “Rumos da economia”.
“A recessão mudou o ensino da economia” servirá de mote para a palestra proferida por Francisco Louçã, no dia 13 de Abril, às 14 horas. “Economia e sociedade: bloqueios e desafios” será o tema apresentado por Carvalho da Silva, às 16 horas.
Vítor Bento encerra o ciclo de conferências, no dia 14 de Abril, às 16 horas, centrando a sua palestra em “O financiamento da economia portuguesa”.
Ainda no dia 14, pelas 17h30, o reitor da UAlg, Prof. Doutor João Guerreiro, e o presidente da Associação Académica, Guilherme Portada, encerrarão os trabalhos.
Dia 14 pelas 22h30, Festa de Encerramento da VIII Semana da FEUALG com o tema: "FEUALG Sensation" Dress Code: Black, Red and White.
Não Faltes :)
Contamos Contigo
http://www.ualg.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=33309&Itemid=1483&lang=pt
domingo, 4 de abril de 2010
Horário de Atendimento do Mês de Abril
Caros Colegas,
Aqui está o horário de atendimento do mês de Abril,
Aparece, estamos a tua espera :)
Aqui está o horário de atendimento do mês de Abril,
Aparece, estamos a tua espera :)
quinta-feira, 25 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
XI Encontro Nacional de Estudantes de Economia
Nos dias 21, 22 e 23 de Abril a Universidade de Évora irá receber o XI
Encontro Nacional de Estudantes de Economia e a organização do encontro
ficou a cargo do Núcleo de Estudantes de Economia e Gestão da Universidade
de Évora (NEEGUE).
Eventos desta natureza são particularmente importantes no domínio da
Economia e da Gestão para o desenvolvimento da economia portuguesa.
Pretende-se que este evento seja um marco importante para a nova geração
de estudantes e profissionais no domínio da Economia e da Gestão.
O evento inclui um Congresso Nacional e uma Feira Empresarial, de forma a
promover e estimular o aprofundamento das relações entre as organizações
institucionais, as empresas e a comunidade académica.
O Congresso “Navegadores do Séc.XXI”, em analogia aos navegadores
portugueses que outrora souberam empreender e inovar, será composto por
uma Cerimónia Inaugural, quatro Conferências e uma Palestra de
Encerramento.
A Feira “UE3 – Universidade, Emprego, Empresa e Empreendedorismo”,
co-organizada pela Universidade de Évora, a Associação Académica e o
Núcleo de Estudantes de Economia e Gestão, terá lugar no Colégio do
Espírito Santo, onde irão decorrer inúmeras actividades tais como
workshops, palestras e debates sobre a temática da feira.
Certamente que a mítica noite de Évora, com todo o seu espírito e
tradição, saberá acolher este prestigiado evento e torna-lo em todos os
sentidos inesquecível.
Antecipadamente grato, apresento os meus melhores cumprimentos.
Filipe Guerreiro dos Santos
Presidente do Núcleo de Estudantes de
Economia e Gestão da Universidade de Évora
Encontro Nacional de Estudantes de Economia e a organização do encontro
ficou a cargo do Núcleo de Estudantes de Economia e Gestão da Universidade
de Évora (NEEGUE).
Eventos desta natureza são particularmente importantes no domínio da
Economia e da Gestão para o desenvolvimento da economia portuguesa.
Pretende-se que este evento seja um marco importante para a nova geração
de estudantes e profissionais no domínio da Economia e da Gestão.
O evento inclui um Congresso Nacional e uma Feira Empresarial, de forma a
promover e estimular o aprofundamento das relações entre as organizações
institucionais, as empresas e a comunidade académica.
O Congresso “Navegadores do Séc.XXI”, em analogia aos navegadores
portugueses que outrora souberam empreender e inovar, será composto por
uma Cerimónia Inaugural, quatro Conferências e uma Palestra de
Encerramento.
A Feira “UE3 – Universidade, Emprego, Empresa e Empreendedorismo”,
co-organizada pela Universidade de Évora, a Associação Académica e o
Núcleo de Estudantes de Economia e Gestão, terá lugar no Colégio do
Espírito Santo, onde irão decorrer inúmeras actividades tais como
workshops, palestras e debates sobre a temática da feira.
Certamente que a mítica noite de Évora, com todo o seu espírito e
tradição, saberá acolher este prestigiado evento e torna-lo em todos os
sentidos inesquecível.
Antecipadamente grato, apresento os meus melhores cumprimentos.
Filipe Guerreiro dos Santos
Presidente do Núcleo de Estudantes de
Economia e Gestão da Universidade de Évora
terça-feira, 16 de março de 2010
RGA - Reunião Geral de Alunos
Atenção 17 de Março - 15h Anfiteatro da FEUalg -
Reunião Geral de Alunos para os alunos da Faculdade de Economia
Com os seguintes pontos:
•Aprovação da Ordem de Trabalhos
Ordem de Trabalhos:
1.Balanço da Reunião de Delegados de Turma
2.Visão do Regulamento de Avaliação
3.Levantamento de problemas na Faculdade de Economia
4.Outros assuntos
Aparece! Defende os teus direitos
Reunião Geral de Alunos para os alunos da Faculdade de Economia
Com os seguintes pontos:
•Aprovação da Ordem de Trabalhos
Ordem de Trabalhos:
1.Balanço da Reunião de Delegados de Turma
2.Visão do Regulamento de Avaliação
3.Levantamento de problemas na Faculdade de Economia
4.Outros assuntos
Aparece! Defende os teus direitos
sexta-feira, 12 de março de 2010
Tertúlia "Contrato de Confiança Orçamento das Universidades"- 15 de Março 2010 (21h30-B.A Café)
Contamos com a tua presença :D
quarta-feira, 3 de março de 2010
10º Seminário do Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações
Informamos que no próximo dia 8 de Março será o 10º Seminário do Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações. Este seminário terá lugar na Sala de Actos da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, das 16 às 17 horas.
Neste 10º seminário irá haver duas apresentações. A primeira, a Investigadora Eugénia Castela, membro integrado do CIEO, irá apresentar o trabalho com o título: O Perfil dos Abstencionistas. Que percentagem se pode recuperar?
Seguir-se-á a apresentação do artigo Efeitos Causados por Agentes Antropogénicos em Organismos Aquáticos, onde a ParteI será apresentada por Vera Lúcia Maria e a ParteII por Maria Gonzalez-Rey.
Nos seguintes endereços poderão obter mais informações sobre este seminário, incluindo o resumo da apresentação e a nota biográfica dos Investigadores:
http://www.cieo.ualg.pt/noticias_v.html?i=98
http://www.cieo.ualg.pt/downloads/noticias/98/CARTAZ_EUGENIA_MARIA_VERA.pdf
Para todos os membros e outros interessados a assistir ao seminário, relembrando que a entrada é livre.
Saudações Académicas
Neste 10º seminário irá haver duas apresentações. A primeira, a Investigadora Eugénia Castela, membro integrado do CIEO, irá apresentar o trabalho com o título: O Perfil dos Abstencionistas. Que percentagem se pode recuperar?
Seguir-se-á a apresentação do artigo Efeitos Causados por Agentes Antropogénicos em Organismos Aquáticos, onde a ParteI será apresentada por Vera Lúcia Maria e a ParteII por Maria Gonzalez-Rey.
Nos seguintes endereços poderão obter mais informações sobre este seminário, incluindo o resumo da apresentação e a nota biográfica dos Investigadores:
http://www.cieo.ualg.pt/noticias_v.html?i=98
http://www.cieo.ualg.pt/downloads/noticias/98/CARTAZ_EUGENIA_MARIA_VERA.pdf
Para todos os membros e outros interessados a assistir ao seminário, relembrando que a entrada é livre.
Saudações Académicas
terça-feira, 2 de março de 2010
Horário de atendimento do mês de Março
Caros Colegas,
Aqui está o horário de atendimento do mês de Março,
Esperamos por vocês!
Saudações Académicas
Aqui está o horário de atendimento do mês de Março,
Esperamos por vocês!
Saudações Académicas
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Campanha Solidariedade com a Madeira
Caros Colegas na sequência da catástrofe que se abateu sobre a ilha de Madeira.
A AAUalg e o teu Núcleo Pedagógico não poderiam deixar de se associar a esta campanha não só pelas imagens que todos podemos ver nos meios de comunicação social mas também pela grande quantidade de colegas oriundos dessa região do pais.Por isso a partir de amanhã estarão colocados pontos de recolha de donativos, nos vários bares da associação, bem como nos centros de copias e outros serviços da universidade que entretanto se associam a esta causa.
Por meio de informações obtidas através da Caritas de Portugal o que é mais preciso será:
- VESTUÁRIO
- CALÇADO
- ROUPA DE CAMA E DE BANHO
- ARROZ
- ENLATADOS
- LEITE
Agradecemos a participação de todos.
Saudações Académicas
A AAUalg e o teu Núcleo Pedagógico não poderiam deixar de se associar a esta campanha não só pelas imagens que todos podemos ver nos meios de comunicação social mas também pela grande quantidade de colegas oriundos dessa região do pais.Por isso a partir de amanhã estarão colocados pontos de recolha de donativos, nos vários bares da associação, bem como nos centros de copias e outros serviços da universidade que entretanto se associam a esta causa.
Por meio de informações obtidas através da Caritas de Portugal o que é mais preciso será:
- VESTUÁRIO
- CALÇADO
- ROUPA DE CAMA E DE BANHO
- ARROZ
- ENLATADOS
- LEITE
Agradecemos a participação de todos.
Saudações Académicas
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Horários 2º Semestre
Caros Colegas,
Aqui estão os horários para o 2º Semestre.
Desejamos-te um bom semestre :)
Saudações Académicas
Aqui estão os horários para o 2º Semestre.
Desejamos-te um bom semestre :)
Saudações Académicas
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Desfile de carnaval
Caros colegas,
No próximo dia 16 de Fevereiro a AAUAlg, irá participar num desfile de carnaval, que se realizará na baixa de Faro. Deste modo gostaríamos de poder contar com a vossa presença.
O ponto de encontro de todos os que quiserem participar e no largo da Sé pelas 14horas e deverão vir mascarados de palhaços.
Para mais informações não hesitem contactar. Vamos mostrar a cidade de Faro que a Universidade está viva e a AAUALg também.
Participa :)
No próximo dia 16 de Fevereiro a AAUAlg, irá participar num desfile de carnaval, que se realizará na baixa de Faro. Deste modo gostaríamos de poder contar com a vossa presença.
O ponto de encontro de todos os que quiserem participar e no largo da Sé pelas 14horas e deverão vir mascarados de palhaços.
Para mais informações não hesitem contactar. Vamos mostrar a cidade de Faro que a Universidade está viva e a AAUALg também.
Participa :)
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Semana Aberta - Voluntarios
Caso estejas interessado em participar na dinamização da Semana Aberta envia um Email para npfe.aaualg@gmail.com , com o teu nome ano e curso até dia 18 de Fevereiro.
A Semana Aberta vai decorrer entre os dias 23 a 26 de Fevereiro.
Caso queiras mais informações - npfe.aaualg@gmail.com
Contamos Contigo :)
A Semana Aberta vai decorrer entre os dias 23 a 26 de Fevereiro.
Caso queiras mais informações - npfe.aaualg@gmail.com
Contamos Contigo :)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
9º Seminário do Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações - UALG
Informamos que no próximo dia 8 de Fevereiro será o 9º Seminário do Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações. Este seminário terá lugar na Sala de Actos da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve das 16 às 17 horas.
Neste 9º seminário, o Investigador Jorge Gomes, membro convidado do CIEO e docente do ISCTE, irá apresentar o trabalho com o título: O Pensamento das Multidões: GRH Forte vs. Fraca.
Nos seguintes endereços poderão obter mais informações sobre este seminário, incluíndo o resumo da apresentação e a nota biográfica do Investigador:
http://www.cieo.ualg.pt/noticias_v.html?i=96
http://www.cieo.ualg.pt/downloads/noticias/96/CARTAZ_JORGE_GOMES.pdf
Como sempre, convidamos todos os eventuais interessados a assistir ao seminário, relembrando que a entrada é livre.
Saudações Académicas
Neste 9º seminário, o Investigador Jorge Gomes, membro convidado do CIEO e docente do ISCTE, irá apresentar o trabalho com o título: O Pensamento das Multidões: GRH Forte vs. Fraca.
Nos seguintes endereços poderão obter mais informações sobre este seminário, incluíndo o resumo da apresentação e a nota biográfica do Investigador:
http://www.cieo.ualg.pt/noticias_v.html?i=96
http://www.cieo.ualg.pt/downloads/noticias/96/CARTAZ_JORGE_GOMES.pdf
Como sempre, convidamos todos os eventuais interessados a assistir ao seminário, relembrando que a entrada é livre.
Saudações Académicas
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Faculdade de Economia
Cá está um pequeno filme feito por colegas nossos para dar a conhecer um pouco da nossa faculdade aos colegas do 9º Ano até ao 12º Ano.
SEMANA ABERTA DA FACULDADE DE ECONOMIA
23-24 de Fevereiro - 9ºano
25-26 de Fevereiro - Ensino Secundário
Para mais informações: http://www.ualg.pt/
Para inscrições: http://eventos.ualg.pt/semanaberta2008/
Divulgação de Evento - Participa
Dia 5 e 6 de Março vamos ter um encontro de amigos, feito para os amigos das amigas dos amigos em Castro Verde :) Conto contigo, junta o teu grupo (amigos, escola, desporto, etc) e faz parte deste mega evento!!! :) Faz a tua reserva para o numero 926926373 ou para mail/msn: djmikefuentez@hotmail.com . Um fim de semana que promete ser bombástico!!!
BEIJOS E ABRAÇOS!
Pack Friends 4Ever - 55€/PAX - Inclui: 2 noites Hotel, 1 Jantar, 1 Bebida S Club
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Calendário de Exames - Época de Recurso
Chama-se a atenção para a alteração do exame de Matemática I para dia 22/02/2010 e Crescimento Económico para a mesma data.
Boa sorte :)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Calendário de Exames - Época de Recurso
Aqui está o Calendário de Exames - Época de Recurso
Boa Sorte :)
sábado, 16 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Tu fizes-te a diferença, nós vamos fazer a mudança!
Caros Colegas,
Queremos desde já agradecer a todos os que votaram em nós e acreditaram que podiamos fazer a mudança, aqueles que não votaram em nós esperamos que confiem nas nossas capacidades pois, iremos defender os interesses e direitos de todos os alunos da nossa faculdade.
Ontem foi o dia da nossa tomada de posse, iremos desenvolver os projectos prometidos e estamos abertos a ideias de todos os alunos da Faculdade de Economia. Vamos continuar com este blog, visto que muitos de vocês já estão familiarizados e queremos melhorar o teu blog, sim porque não é o blog do núcleo, mas sim o blog de todos vocês alunos da FE, e assim torná-lo mais dinâmico e activo.
Qualquer ideia ou assunto que queiram que seja esclarecido podem contactar-nos de variadíssimas formas, são elas:
E-mail: npfe.aaualg@gmail.com
Blog:npfeaaualg@blogspot.com
Estamos no núcleo no horário de atendimento (afixado na porta).
Saudações Académicas
Queremos desde já agradecer a todos os que votaram em nós e acreditaram que podiamos fazer a mudança, aqueles que não votaram em nós esperamos que confiem nas nossas capacidades pois, iremos defender os interesses e direitos de todos os alunos da nossa faculdade.
Ontem foi o dia da nossa tomada de posse, iremos desenvolver os projectos prometidos e estamos abertos a ideias de todos os alunos da Faculdade de Economia. Vamos continuar com este blog, visto que muitos de vocês já estão familiarizados e queremos melhorar o teu blog, sim porque não é o blog do núcleo, mas sim o blog de todos vocês alunos da FE, e assim torná-lo mais dinâmico e activo.
Qualquer ideia ou assunto que queiram que seja esclarecido podem contactar-nos de variadíssimas formas, são elas:
E-mail: npfe.aaualg@gmail.com
Blog:npfeaaualg@blogspot.com
Estamos no núcleo no horário de atendimento (afixado na porta).
Saudações Académicas
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Assembleia Magna - 14 de Janeiro de 2010
Convidamos toda a Comunidade Académica a aparecer para assim darmos inicio a um novo ciclo.
Saudações Académicas
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